terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Segunda sem problemas não é segunda

Costumo dizer que segunda-feira sem pepino não é segunda-feira. O que dizer de uma segunda-feira chuvosa então?
Acordei empolgado com a queda do Vasco para a Série B e vim disposto a perturbar. Coloquei até uma camisa que tem o Homer Simpson com a camisa do Flamengo por baixo do meu blusão cinza. Acho que não dava para usar roupa mais apropriada. Não a do Flamengo, mas o blusão cinza.
Estou com mania de sempre dar beijo na barriga da minha esposa e logo pela manhã ao levar ela no ponto de ônibus segui a rotina. 
Antes de sair de eu sair de casa a chuva desabou. Esperei um pouco e finalmente saí, mas rua ainda estava cheia. Esperei e fui até o metrô da Pavuna. Por sorte encontrei uma vizinha/amiga dentro do ônibus. Por "sorte" minha a estação estava fechada e fomo saber que um homem sem jogou na linha na estação de Coelho Neto. Ainda pensei: devia ser vascaíno, não aguentou o vexame e se matou. Politicamente incorreto mas pensei mesmo. Para resumir a história: depois de esperar e desistir de pegar ônibus até Irajá fui até Agostinho Porto para pegar um trem e aí vir para o Centro do Rio. Pego as 8:30 mas só cheguei as 9:50. Fiquei fulo da vida. Só fiquei menos chateado pois foi caso fortuito. Todo mundo passou. Fiquei pensando em como lidar com uma situação dessas se eu tivesse com meu bebê já nos braços. Provavelmente eu pegaria o primeiro táxi e iria para meu destino. Nada que o cheque-especial do banco não compense. 
Só para não fugir também no trabalho foi pauleira. Na volta para a casa ainda peguei um trânsito chato mas tudo na normalidade. 
Papai agora é um cara que pensa em ganhar "dim dim" e para isso infelizmente não tem muito tempo livre. Antes de parar em casa tive que resolver um problema de um notebook na casa de um amigo para depois sim, comer a janta gostosa que Mamãe fez. Acho engraçado como as coisas vão mudando e simples rituais vão tendo uma importância tão grandiosa. Sentar à mesa para jantar com minha esposa não é mais tão comum, pois sei que ali dentro do seu ventre tem um ser crescendo e recebendo todos os estímulos externos que damos. Faço questão de elogiar cada coisa que ela faz e ainda nesse tempo tento manter uma conversa com essa criança. Tem tanto amor em cada garfada, tanto carinho em cada toque que não dá para medir. 
O amor vai aumentando cada dia mais. Eu ainda cheguei a comentar com ela durante na cozinha que eu não achava que era possível eu amar mais, até porque não gosto de mensurar sentimentos. Eu estava, mais uma vez, errado. O amor é vai gradativamente aumentando e torna-se único. Sou imensamente grato pela mulher que Papai do Céu colocou em minha vida e pelo que ela vai se tornar: a mãe de uma criança abençoada.

Muita luz para todos!

São João de Meriti, 07 de dezembro de 2015.

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