quinta-feira, 31 de agosto de 2017

1 ano e 1 mês - as mudanças não param

Olá. Estou aqui novamente depois de um hiato de um mês eu volto com grandes novidades, como disse Cazuza em uma de suas músicas.

Postar hoje, dia 31 de agosto, tem um gosto meio diferente, novo e sinceramente eu não sei se é bom ou ruim. Explico : hoje minha esposa voltou a trabalhar (pelo menos se apresentou e cumpriu parte do horário, uma vez que ela teve consulta lá no hospital as 11:30).  Mamãe saiu as 10:00 de casa e chegou por volta das 18:30. Maria se comportou bem (segundo a vovó que tomou conta) mas choramingou um pouco, chamando pela mãe. Eu, no trabalho pensava o tempo todo só nisso. Minha filha chamando mamãe e mamãe longe.  Levando pelo lado racional, essa é decisão mais acertada, uma vez que não tenho renda suficiente para bancar todas as despesas e dar o conforto que elas merecem (como eu já falei (falei?) moramos na casa da minha sogra e nossa casa está terminando de ser feita). O que acontece é que, em se tratando de filha, não dá para ser racional. Sei que Maria Tereza fica muito melhor no colinho da mamãe do que no colo da avó.  Sei que ela precisa desse carinho da mãe, desse conforto, do cheiro, do toque. Por mais amor que a avó tenha, ela nunca terá o que a mamãe tem. Eu, como pai, não me importo em ficar longe, trabalhar, só ficar 2 horas por dia brincando com ela. O que me importo é em saber que uma tem a outra por perto.

Maria Tereza fez um ano e um mês dia 20 de agosto e uma semana antes, dia 14, além de ser dia dos pais, fomos ao circo do Topetão, no shopping Grande Rio. Sobre os dias dos pais, eu nem preciso ser muito detalhista não é? Segundo ano, e dessa vez com Maria muito mais esperta. Fomos em uma churrascaria com a família toda (ou parte dela, melhor dizendo, da minha esposa) e foi só alegria. Sobre o circo.... bem, isso é outra história. Eu não tinha noção de como Maria Tereza se comportaria, e , para minha surpresa, ela se divertiu muito! Como o espetáculo tinha muita música e números de palhaços, malabaristas e outros personagens, ela ficou vidrada o tempo todo. Ora gritando, ora pulando, mas se divertindo ao máximo.

Agora, o que mudou em mais um mês de vida? Um monte de coisas!
Maria agora virou um "papagaio": você fala e ela repete. Risos, gestos, palavras. Tudo que fazemos perto, ela vai e copia. Já fala "oi",  "xixi", bum e boo (quando olha pra mim e quer chamar a atenção).  Ouve música e quer dançar.  Não anda sozinha, mas segura nosso dedo e só falta voar pela casa. Não raro, quando estamos comendo, ela aponta pro prato e fala "papa". E além disso quer comer nossa comida. falando "da da". Claro que não damos nada fora do que ela está acostumada a comer. Comida com tempero, condimentos, doces, nada disso.  Mas não deixamos ela na vontade também, dá para ela  lambiscar alguma coisa sem que faça mal ou fuja das recomendações do pediatra dela. Maria Tereza faz biquinho, já está soprando, pega no telefone e chama por papai ou vovô (dodô na linguagem dela).  Quando me vê em casa aponta para o controle da tv, mostra a tv e diz Popó (galinha pintadinha). Ela é demais!

Como falei no início, tudo que fazemos, que pensamos, que sonhamos, é o bem-estar da nossa filha e sei que ela saberá reconhecer isso quando estiver maior. O que não pode faltar é amor e disso ela nunca reclamará.

Boa noite, fiquem com Papai do Céu! 
Filha, quando você souber ler isso, saiba que papai te ama muito!