segunda-feira, 5 de março de 2018

1 ano e 7 meses - ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais

Mais um dia, mais uma semana, mais um mês. A única certeza que temos hoje é que hoje não é igual a ontem e nunca será outra vez. Na falta de uma introdução descente, após mais um mês sem postar, eis-me aqui novamente.
Eu, Washington Luiz, pai de Maria Tereza, marido de Maithê Pontes. Pai por escolha, por amor, e por dádiva.  Perceberam que não disse "pai por vocação"?  Sim, eu acredito que ninguém nasce pai. Uma criança não brinca com bonecos e diz " Meu filho, vamos jogar bola". Minha filha vamos tomar banho".  Certa vez um grande amigo (e espero que seja leitor do blog) me disse que quando vimos um filho(a) nascer e se coloca ele(a) nos braços, ai sim nasce o  Pai. Tive que concordar com ele. Mais ainda, o pai se forma com o tempo, juntamente com a criança.  Neste exato momento que escrevo me passa um filme pela minha cabeça, de tudo que vivemos, desde a gravidez, desde o nascimento, passando pelo primeiro dia de vida, depois semanas, meses, e agora indo para 2 anos. Ver Maria Tereza se desenvolvendo é uma benção e uma enorme responsabilidade. Aprender a dizer não, a falar sério, a mostrar autoridade sem demonstrar agressividade é uma tarefa difícil.  Diria que é semelhante a cozinhar. Se você errar a mão no tempero, a comida fica ruim. O amor não deve ter medida, mas a educação sim. E vamos começando desde cedo.

Mas ser pai é também lúdico. É brincar carnaval como se fosse criança e voltar a ser criança. 
Dia 11 de fevereiro fomos para a matinê do Castelo de Itaipava, na região serrana do Rio. Fomos em família. Vó, vô, mamãe, eu e ainda afilhada do papai, Maria Clara. Também foram Thiago, Carla e Maria Flor. Mamãe foi de Mãe Maravilha, papai de Super-Homem (versão Zack Znider, com bigode) e Maria Tereza foi de Mulher Maravilha. Ah claro, nossa afilhada mais linda foi de unicórnio. E como foi divertido o dia! Ainda mais com a animação da abelhinha Maria Flor.  Como falei, voltei a ser criança e pular carnaval, com fantasia e tudo. Coisa de até então nunca tinha feito.

Dia 12, Maria Tereza fez xixi pela primeira vez no penico em casa, e só me dei conta quando tocou a música. Foi a maior festança. Pena que a alegria durou pouco, pois logo depois, ao colocar a calcinha, sem fralda, Maria fez xixi no meio da cozinha. Tudo bem, tudo certo, sem problemas. Ela só tem 1 ano e 6 meses.  

Dia 17 foi aniversário do tio Sidney, e fomos para o rodízio de pizza e Maria aproveitou bastante (inclusive comendo pizza).

Dia 18 (sábado), comigo em casa, Maria acordou e me pediu para tocar "vololão". Claro, Maria pede, pai atende e baba! Mamãe desceu, foi na casa da vovó e ainda ficamos na cama, de preguiça. Ela vendo vídeos no celular. Eu, babando a cria.  Maria é uma criança esperta, que aprendeu a falar rápido e usa de vocabulário bem vasto para sua idade. Ela na cama da avó pede para ficar escondidinha, e se esconde atrás dos travesseiros. E não há como não resistir a um sorriso maroto dessa menina.

Dia 20 Maria completou mais um mês de vida. 1 ano e 7 meses do meu sol. Da menina que come milho como se fosse um adulto. Que fala "Papai, me leva para passear na Vila" e se diverte como estivesse na Disney. "Roda-roda" e balancinho são seus brinquedos favoritos. E ainda por cima agora cismou com bicicleta. Usou a de uma amiguinha e papai que dê conta agora de comprar uma.

Para fechar esse post, vou narrar nossa mais recente bagunça. Dia 04 de março, domingo, casa da amiga da Mamãe e do papai, Camila. Uma criança, uma piscina, e um universo novo. Fomos passar a tarde, na piscina, comendo churrasco e Maria aproveitando como ninguém. Como foi bom, sentir minha bebê solta, querendo nadar como um peixinho, e com a felicidade estampada no rosto. O único contratempo foi um enxame de maribondos, já no final da tarde em que eu não sabia se protegia Maria, me protegia ou alertava para todos saírem da piscina. Felizmente não aconteceu nada. Espantamos com água. Mas o susto foi grande, e a risada também.
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Como eu falei no início, o pai vai crescendo com a filha. Aprendendo, educando, achando o tom certo.  Enquanto Maria já brinca com boneca e imita os comportamentos da mãe, como colocar a filha para mamar, dar mamadeira com água, e até imitar o choro,  me espanto com tanta evolução no comportamento. Somos espelhos para essa menina, e a parte mais difícil é dizer não. Mas eu ainda prefiro colocar limites a deixar minha filha solta e a vida impor à ela esses limites.  Ser mãe é padecer no paraíso, mas ser pai construir escadas até o céu.

Te amo filha! Obrigado pela visita e até breve.