terça-feira, 13 de agosto de 2019

3 anos - Maria crescendo e eu...aprendendo

Oi filha, boa noite, ou bom dia. Sinceramente espero que seja bom dia, e que você não esteja lendo isso tarde da noite. Nem que tenha continuado com seu hábito de dormir depois das 23:00 (vulgo, onze da noite). Me dá licença tá? Vou falar de você agora como um desabafo, mas um desabafo bom, de pai.

Dia 20 de julho de 2019 essa linda menina completou 3 anos de idade e, graças a mãe, avós Márcia e Francisco,  dindos Vera & Julio, Inês e Chiquinho,vó Terezinha,  além claro, das bisas Tereza e Áurea,  Maria teve seu bolinho (e sua festinha) realizada em casa. Eu, ainda desempregado, tive participação financeira pequena. Ajudei fazendo o chalkboard, o convite virtual, e com algumas lembrancinhas.  A questão toda aqui é que quero enaltecer o esforço incrível de uma mãe em realizar as vontades da filha. Faltando 15 das para o aniversário é que de fato a coisa foi acontecendo. Saímos para comprar material para fazer a estampa da bolsinha de lembrança, os enfeites. Os avós compraram refrigerantes, copos, material descartável. Dinda Vera fez docinhos,  dindo Chiquinho e dinda Inês ajudaram a montar as meses, arrumar o espaço. Resumindo (ou tentando) tudo ficou perfeito graças ao amor que sentimos por essa menina. O tema que ela queria (Ladybug) foi completamente ornamentado e atendido nos mínimos detalhes. Na véspera eu lavei terraço, limpei tudo. No dia limpei casa, montei mesas, peguei bolo, salgadinho. Até camisa teve! Maria usou da Ladybug e eu do Catnoir. Ficou lindo! Aproveitamos bastante e Maria Tereza ficou super feliz com sua festinha. A mim, coube limpar tudo após a saída dos convidados, ao ponto de meia-noite eu  estar passando pano na casa para tirar a sujeira que ficou. Maria então, só depois de a casa estar devidamente limpa, dormiu exausta, mas feliz.




Logo no início da semana, percebemos que Maria Tereza começou a beber suco (de maçã, que ela tanto gosta), durante o almoço. Ela tinha o hábito de só beber depois, pois ou ela comia, ou bebia (e não voltava a comer pois ficava saciada).  Uma criança que agora alcança a bancada da cozinha, que dança (mais) ao ouvir música de abertura da novela das 21h, que quer saber tudo , com uma simples frase  - "O que houve aí?".  O que mais me cativa é a capacidade que essa criança (e creio que isso seja um dom da maioria delas) é te levar a fazer exatamente o que ela quer. E temos a mania (pelo menos eu tenho, mas estou tentando mudar) de dizer não, e não dar argumentos para eles entenderem o motivo. Uma coisa hoje eu digo: um simples NÃO só dificulta as coisas. Crianças são seres puros e ávidos por informação, e o NÃO realmente só atrapalha.


Dia 27 de julho foi aniversário do priminho Rafael, e nesse dia tivemos a noção exata de como nossa filha está crescendo. Fomos para a festinha, em um salão de festas em Nova Iguaçu e nossa pequena foi sem fralda (levamos na bolsa) . Maria correu, pulou no pula-pula, foi na piscina de bolinhas e... pediu para ir ao banheiro quando teve vontade. Depois fomos ao circo, na Barra da Tijuca, junto com os avós, e o dindo Chiquinho e Gabriel.  Conseguimos chegar a tempo de ver o que nosso anjo queria: os personagens da Disney.  Tudo lindo , perfeito, e Maria ainda subiu no palco (junto de um monte de crianças) para ver de perto os personagens da Baby Shark.





Dia 11 de agosto (segundo domingo de agosto) foi dia dos pais. Pela manhã tomamos café na Duquesa Confeitaria, junto com avós Marcia e Francisco, além do dindo Chiquinho. Não vou citar claro mamãe, pois não ficamos sem ela. Depois fomos para Niterói assistir a um evento circense do SESC e depois fomos lanchar no shopping Ilha Plaza em Niterói. Dia maravilhoso! Meu presente veio na véspera (a mamãe comprou, mas eu tive que ir buscar) e Maria Tereza comeu junto comigo, no sábado mesmo, Maria adorou e eu também.









Agora, sobre o dia dos pais, sinceramente é uma data que mesmo com todo o amor que recebo da minha filha, de todo o carinho, força e motivação que minha esposa me dá, me deixa meio triste. Para ser sincero eu relutei em escrever isso aqui no blog, nesse espaço de memórias afetivas para minha pequena, mas todo o amor que hoje eu dou, também se dá a ausência que sinto do cara que me gerou. Sim, eu não faço a mínima ideia de quem é meu pai e por mais que eu tenha tentado, minha mãe nunca me disse quem é.  Hoje, quando olho para minha filha eu apenas penso no tanto de amor, carinho e amizade que eu poderia ter ao lado desse cara. E por isso, cada vez que eu penso que estou sendo chato com ela,  me coloco em seu  lugar e penso como eu gostaria de ser tratado por um pai se eu tivesse sua idade. Especialmente esse ano, que estou (ainda) desempregado , é bem complicado para mim.  Mas vamos em frente. Sei que é uma fase, e a única certeza que tenho é que o AMOR que sinto pela minha filha é o que me move a ser melhor. Não sou eu que ensino, é ela que me ensina a amar cada vez mais e a evoluir.


Beijos filha. Espero que tenha gostado.
TE AMUUUUU!!!!!