segunda-feira, 19 de novembro de 2018

2 anos e 4 meses - histórias muitas histórias

Boa noite filha, boa noite amigos e amigas que leem o blog e se identificam com alguma coisa que aqui escrevo.

Mais uma vez longe por um tempo e mais uma vez cheio de novidades.

Não sei se serei lúdico ou sucinto. Sei que apenas escrevo o que sinto e da mesma forma posso não obedecer nesse instante a cronologia necessária, ou a cronologia que tanto gosto de seguir para fazer deste blog um diário real da minha filha. Da mesma forma também, pensei esses dias, que esse blog é uma visão minha, mas minha amada filha não é um sonho apenas meu. É um sonho conjunto, um desejo conjunto, um AMOR conjunto. Agora que minha esposa tem seu instagram, é que percebo o quanto eu fui egoísta de não compartilhar esse espaço com ela. E digo de coração, não foi intencional. Apesar de minha esposa ser pedagoga, sei que o exercício da escrita, e ainda mais rotineiramente em um blog, não é tarefa fácil. Mais um detalhe: ser mãe demanda muito mais do que "apenas" amor, demanda TEMPO.  Ser esposa, filha, profissional e MÃE, não é para qualquer uma não. Haja disposição. E quando falta? Não pode faltar. Ser mãe é ser todas em uma e ainda por cima ser perfeita em tudo. Não é fácil.

Ficou legal a introdução? Não foi proposital, mas foi necessária, e ainda mais quando falo de sermos pais.  Eu sempre soube, por meios de amigos, familiares, pessoas próximas, que educar é uma arte, e paciência é uma virtude que os pais precisam aprender diariamente.  Maria Tereza exige isso e vamos aprendendo juntos.

Na verdade, a introdução acima foi escrita há 2 meses atrás, e só hoje. dia 19 de novembro (porque um primo meu perguntou sobre o blog) é que me dei conta que não escrevo nada faz tempo. Em parte foi por desânimo (logo abaixo falo do motivo), em parte foi porque fui literalmente "empurrando com a barriga", e a outra parte (confesso) foi porque realmente esqueci. Ando vivendo tanto com minha filha que acabei esquecendo que esse aqui é um espaço dela, de relatos, de fatos e memórias. E se não as documento, a minha memória falha. Me perdoe filha, se deixei passar algo. Me perdoem vocês que se dão ao trabalho de ler o que escrevo (e sei que escrevo muito).

Recentemente (dia 06/09 para ser exato) perdi meu emprego (não quero entrar em méritos, até por questão ética e também porque esse espaço não é para isso) e nesse tempo em casa tenho convivido melhor com minha filha. Antes era "fácil" acordar cedo, dar um beijo na testa, dizer que as amo e sair para trabalhar, só chegando à noite, com janta pronta e bastando tomar um banho, dar atenção (em média por 3 horas) para finalizar o dia. Agora não! acordar as 9 da manhã, ajudar a dar café, trocar a fralda, trocar a roupa, distrair um pouco (sem celular) e quando eu vejo, 12:00. Hora de a mamãe ir trabalhar, e não raro levarmos ela no ponto de ônibus. Na volta, tomar banho, dar comida que a vovó prepara, rezar para que coma tudo (mesmo sendo a melhor comida do mundo), depois brincar um pouco, fazer dormir no colo e torcer para que de fato a criança durma (isso já batendo umas 15h). Quando acorda, por volta das 16h, fazer banana amassada com biscoito maizena e esperar a mamãe chegar. Quando a coisa foge da rotina, como hoje, nem tempo para eu almoçar eu tenho, pois a criança dormiu pouco e aí haja disposição. Levar na Vila Olímpica, brincar, correr, ir na areia. Ufa! E mais um banho em casa para ficar limpa e cheirosa esperando a mamãe chegar do trabalho.

Campos do Jordão - 07 a 09 setembro

O que não tem remédio, remediado está. Aprendi que em determinadas situações da vida não podemos abaixar a cabeça e reclamar, mas tirar uma bela lição. Como eu disse antes, eu fiquei desempregado, mas tinha viagem marcada com minha família para Campos do Jordão, em um belo feriado. O que fizemos? Fomos todos felizes e contentes! Sim, saímos pela manhã, dia 07 por volta das 8 horas. Chegamos lá perto das 16h. E como não haveria de ser, eu, sem jeito como sou, entrei em um lugar errado, que aparentava ser a pousada que tínhamos reservado. Olhei o local, abri o portão, vi um cachorro de longe me olhando e fui adentrando. Vi um homem que parecia o caseiro, e perguntei onde era a recepção da pousada. Quando me dei conta, o cachorro estava atrás de mim me cheirando e vi que na porta em que parei não era nada parecido com a recepção de uma pousada, mas sim era um casa comum.  Não sei como ele não me atacou. Sai, achei a pousada correta e comecei a rir do que eu acabara de vivenciar. 
Ficamos na Pousada da Lua, um lugar próximo ao centro, super aconchegante e acolhedor. A própria dona da pousada faz questão de receber seus hóspedes e é super gentil com todos. 
Conhecemos alguns pontos turísticos, como o Morro do Elefante, o trenzinho que passeia pela cidade, além de andar de pedalinho e claro, comer fondue.  Não posso deixar de contar que, no meio da praça,  coloquei meu anjo em meus ombros e dancei feito um doido, fazendo palhaçadas e arrancando até sorrisos de estranhos que viam tal situação. Sim, não temos limites para ver o sorriso de nossos filhos.
Apesar do frio (chegamos a enfrentar 9º C), Maria não teve nenhuma dificuldade de adaptação, até porque estava bem protegida. Riu, se divertiu, tirou fotos e foi feliz, como sempre há de ser.















    


 





Zoo do Rio


Dia 22/09 finalmente levamos Maria ao zoológico do Rio e, apesar de estar metade do espaço fechado , ela se divertiu MUITO. Me fez imitar macaco, passando perto das áreas reservadas para eles. Literalmente foi um "mico", eu, com quase 2 metros de altura, fazendo sons e balançando os braços igual a um gorila. Ah,  Maria adorou as corujas. Ficava repetindo : olha a coruja de espada. Eu acredito que a "espada" seria pelo formato do bico, que realmente lembra uma espada. Por coincidência, o animal que ela mais gostou é o símbolo da sabedoria e eu acabo vendo que nada é por acaso.
Ao entrarmos no viveiro dos pássaros, outro espetáculo lindo. Uma grande área fechada, com telas, onde diversos tipos de aves ficam soltas e se você tiver sorte, ainda pode tocar.  Maria ficou tão animada, que veio falando sem parar, chegando a gaguejar devido a tanta euforia.








Rio das Ostras - 12 a 14 de outubro

Dia 12 de outubro, conforme já estava programado, fomos para outra viagem, dessa vez para Rio das Ostras. Ficamos na Pousada Maresias bem perto da praia da Baleia. Tão perto que bastava andar um quarteirão e já chegávamos na praia. Mamãe, vovó, vovô e eu. Alegria que não cabia no peito, ver Maria e o mar. Maria pisava na areia da praia e queria sair correndo. Na praia da Baleia eu tive que segurar, pois se deixasse ela adentraria o mar feito um peixe, ou melhor, uma sereia. 
No dia 13 fomos para a Lagoa da Coca-Cola, onde foi possível deixar ela brincando na areia, e ainda banharmos ela sem perigo, pois, como eu disse, era uma lagoa. O local era tão bom, tão tranquilo que só tinha família, com crianças e quase (ou nenhum) adulto sozinho. Maria brincou de castelinho, se enterrando na areia e rindo muito.
Dia 14 fomos em uma praia quase ao lado da pousada e lá, mais uma vez, Maria se encantou com o mar. E o mar? O mar se rendeu ao sorriso de Maria Tereza.







Palavra Cantada e aniversário Vovô Chico - 21 outubro 


"O que tem na sopa do neném?" Sabe aquelas músicas que a gente ouve e só sabe algumas frases?  Dá para imaginar que uma criança de pouco mais de 2 anos saiba cantar tudo? Pois é, Maria Tereza sabe e mostrou isso quando fomos ao show do Palavra Cantada, que o Tio Dindo Chiquinho nos avisou antecipadamente. Fomos até a Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca e vimos um show lindo, lúdico e encantador onde fomos presenteados com músicas para crianças. Mamãe Maithê conhece melhor as músicas, mas a partir deste show eu passei a conhecer um pouco mais. 
Depois fomos jantar para comemorar o aniversário do vovô Chico, que foi (será) dia 23. Vovô aliás que é o amor da Maria. Faz suas vontades,  não briga, e ainda é feito de gato e sapato.
Dia 23 teve bolo, e Maria foi a atração.




 



  


AquaRio - 19 de novembro



Hoje, é dia 19 de novembro de 2018. Véspera de feriado aqui no Rio de Janeiro. Como mamãe está em casa, decidimos comprar ingressos para ir hoje  no AquaRio. Mesmo com o tempo chuvoso, foi um belo passeio.  Várias espécies, separadas em tanques, onde é possível contemplar a vida marinha. E para fechar o passeio, um túnel por dentro de um tanque IMENSO com peixes, tubarões, arraias e outras espécies que eu, desconhecedor, não me atrevo a dizer. Mais uma vez, Maria aproveitou. Na saída ainda pegamos o VLT (Veículo Leve sob Trilhos), uma espécie de bondinho moderno. Mamãe e Maria não conheciam e demos uma volta para pegar o metrô para irmos para o shopping.









Enfim...

Percebi que muito tempo se passou desde a última postagem. Percebi que muita coisa mudou também. Vou tentar ser rápido para finalizar esse longo post de reencontro,
Nesse tempo que estou em casa, mais perto da minha filha (de você Maria, que espero que logo logo consiga ler tudo que escrevi para você), vejo o quanto é prazeroso e também dura a missão de educar. Quando você diz "na na ni na não", quando desobedece, quando joga as coisas no chão, confesso que tenho que respirar 10 vezes para não perder a paciência. Sempre disse que não gosto de criança mal educada, mas hoje vejo que não é falta de educação, mas realmente é da personalidade. Vamos acertando as coisas, conversando, impondo limites e dessa forma vamos melhorando.
Ter contato direto, a ponto de você só dormir no meu colo na parte da tarde, enquanto coloco uma valsa (Danúbio Azul) e danço, é uma sensação maravilhosa. A idade vai chegando e sinto dores nas pernas, na coluna, mas saber que eu sou o responsável pelo teu sono é bom demais.
O que não poderá nunca faltar é respeito e amor, pois eles serão para sempre o nosso norte.

Ah, comecei a escrever esse post as 23:30 do dia 19 e já são 01:10 do dia 20. PARABÉNS FILHA! 2anos e 4 meses de muita energia e sorrisos!

Obrigado por quem leu até aqui. Voltarei em breve.

Um abraço do pai amador - Washington Luiz