domingo, 16 de outubro de 2016

Maria e sua apresentação

Hoje é dia 16 de outubro de 2016. Nesse momento estou na casa da minha sogra pois viemos da apresentação da Maria Tereza na comunidade Nossa Senhora das Graças, aqui em Agostinho Porto, perto de onde moramos. Ela dorme agora no mini-berço que na verdade é um cercadinho que vira um berço. Está um calor imenso e Maria está descansando pois aqui na sala está bem fresquinho. Semana que vem, dia 23 é o batizado dessa criança abençoada.

Maria Tereza agora já presta mais atenção nas coisas. Ouve e fica atenta a sons, cores, toques e cheiros. Ri quando quando fazemos cócegas, ri quando fazemos graça, e da mesma forma faz beicinho, diga-se liiindo (parece meio estranho, mas sou pai e tenho todo o direito de parecer "estranho").

 Deixa eu tentar registrar umas coisas aqui pois sei que em breve vou querer lembrar (e Maria Tereza vai ler isso também).

 Dia 07 de outubro (sexta-feira) fiquei em casa, aproveitei e tirei um dia de folga (permitido porque fui mesário do TRE dia 02) e fiquei o dia inteiro com minha pequena. Ela ao me ver na cama pela manhã abriu um sorriso largo, como se falasse "oba, meu pai está em casa". Maria tomou seu primeiro banho de chuveiro comigo. Ela tinha se sujado e como eu estava saindo do banho minha esposa perguntou se eu queria dar banho de chuveiro na pequena. Claro, eu não poderia perder a chance! Por questão de respeito e proteção eu coloquei uma sunga de praia e entrei novamente no chuveiro com ela. Em princípio ela sorriu, achando que era festa. Sentiu a água bater nas costas, não entendeu direito e logo depois de minha esposa lavar com o sabonete dela, tratou de chorar. Saiu do banho e como de costume chorou. Dia 07 foi aniversário da minha mãe também e fizemos um bolinho para ela. Maria claro se comportou muito bem.



Dia 09 de outubro (domingo) Maria aqui na casa da vó Márcia esboçou um mamãmã. Eu perguntei para ela quem era o amor do Papai e ela prontamente, meio que resmungando disse isso. Minha esposa ouviu, minha sogra ouviu, meu sogro ouviu. Pronto, a primeira palavra, meio que sem querer foi mamãe. Depois disso ela não voltou a balbuciar e eu ainda tenho esperanças que ela fale papai primeiro. Brincadeira, isso é coisa de ego. O que quero é minha filha esperta e com saúde. Se ela falar Coelhinho da Páscoa primeiro eu vou ficar feliz do mesmo jeito. Fomos a tarde na feira de gestante e bebê do Riocentro. Maria Tereza virou atração. Onde passávamos todos olhavam, e por algumas vezes pessoas que nunca vi na vida vinham elogiar a boneca que estava no meu colo. Teve uma mulher que veio no meio do nada em minha direção, como se conhecesse e foi direto na Maria, que estava pendurada em apoiador, tipo canguru, de cor rosa. Ela simplesmente me ignorou e só falou com a Maria Tereza. Não que para mim fosse importante, mas achei graça daquilo. Deixei de ser o marido, o homem, para ser O Pai da Maria Tereza. Tá bom, eu gosto!


Ontem, dia 15, Maria tomou outro banho de chuveiro comigo. Como se ela soubesse quando estou em casa, ela  aproveita e apronta. Está numa de brigar com o sono. Chora, faz manha, briga. Ela acordou as 6 da manhã com a fralda cheia, depois mamou e ficou lutou até as 8 e pouca para dormir. Haja paciência e persistência. Dormimos novamente até as 10 (eu) e 11 ela e minha esposa. Quando acordou outra mamada e dessa vez a fralda encheu tanto que vazou até as costas. E lá foi eu novamente para o banho e Maria Tereza rindo, com cocô até as costas. Ela sabe que não me importo, que vou cuidar, que vou brincar e por isso se solta comigo. Para mim, é uma alegria imensa cada minuto passado ao lado dessa menina.

Ainda sobre hoje, logo após a missa, fomos na casa da bisavó Tereza para vê-la. Maria não se fez de rogada, ficou toda sorridente no colo na avó, meio que sentada em cima da mesa de jantar e... sujou tudo. Fez cocô de vazar pelas laterais da calcinha e literalmente sujar as mãos da bisa. Pronto, Maria fez arte mas ninguém se importou. Fomos para o quarto trocar e ela novamente riu, como se achasse graça da travessura.

Agora, já são mais de 22 horas, estou em casa e não terminei de escrever na minha sogra pois, no meio desse relato saímos para almoçar com o tio da Maria Tereza, em Vila Valqueire, pois ele estava trabalhando no SESC.  Um domingo agradável, mais uma vez.

Eu como pai agradeço a filha que tenho, cada vez mais esperta, que "conversa" comigo e que me reconhece de longe, só de ouvir minha voz. Ela me sorri com os olhos, emite sons que só eu entendo e tem uma sintonia absurda comigo. Meu mundo se tornou completo com a chegada dessa princesa que a cada dia só me dá mais alegria.

Fiquem em Paz e até breve! Boa semana!






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