quinta-feira, 8 de setembro de 2016

7 anos de casados com o presente chamado Maria Tereza

Boa noite. Quando eu era mais jovem, por volta dos 15 / 16 anos, eu tinha por hábito escrever poesias e fazia isso muitas vezes tarde da noite, pois, apesar de ser jovem, era quando minha mente se aquietava e eu conseguia a calma necessária para colocar no papel (computador) aquilo que sentia. O tempo passou, meu estilo mudou, continuo escrevendo e o velho hábito se mantém. Por isso só posto tarde. Agora são 00:21 do dia 09 de setembro de 2016. Apesar de ter tido uma semana bastante movimentada, só resolvi postar hoje, agora. Tentarei mais uma vez ser mais sucinto (como se isso fosse virtude).

Dia 31 de agosto (quarta-feira) fui na igreja levar os documentos para o batizado da minha princesa.  A madrinha de consagração (Inês) veio da escola direto aqui para casa para irmos juntos. Devido a uma falta de comunicação errei a data. O certo seria comparecer dia 01 (as 14 horas). Voltamos para minha casa e aproveitei para fazer um pão para a Dinda e mamãe (e por tabela Maria Tereza). Ficou um delícia. Não é arrogância, mas realmente ficou. Fiz um pão com queijo, tomate, azeite e requeijão, tipo pizza mesmo, pois dona mamãe não pode comer ainda presunto.  Fizemos bagunça, todos juntos, até as 20:00. Dia 01 de setembro finalmente dei entrada no batismo. Um casal de padrinhos e uma madrinha de consagração.

Dia 02 (sexta) tivemos o primeiro susto. Depois um dia tranquilo e a visita dos avós à noite, minha filha começou a chorar sem parar, volta de 23:00. Ela costuma brigar com o sono e nesse dia estava meio enjoada, chorando em intervalos. Quando começou o choro logo pensamos que era a fralda. Nada! Ao colocar no peito também não mamava, chorava sentida. Ouvir o choro de uma criança, depois das 23 horas, alto, sentido, é assustador. Ligamos para o plano de saúde para pegar o número da carteirinha, pois ela havia sido inclusa dias antes e enquanto minha esposa trocava a fralda, ela se acalmou a ponto de rir.  Notamos que ela tirou do quarto, colocou no trocador e nessa troca, enquanto ela estava de barriguinha colada ao corpo de minha esposa, o comportamento mudou. Ligamos para a mãe da minha esposa, e, com a sabedoria de uma mãe de 2 filhos, foi dado o veredito : cólica. Eu já havia lido que calor acalmava e então tratei de passar umas fraldas e minha esposa foi colocando na barriguinha de nossa filha. Ela realmente ficou mais calma e dormiu na cama com a gente.
DICA : contato corporal com a mãe, barriga com barriga, calor, alivia a cólica. Mexer as pernas com o bebê deitado também. Quando as bolhas se deslocam, o ar sai, a dor para. Isso pode ser por meio de arroto ou um "pum" mesmo. No nosso caso foram os dois.

Dia 05 de setembro completei 7 anos de casado. Sempre ouvi que há a famosa crise dos 7 anos, mas para mim tudo foge de convencional e eu tive a bênção dos 7 anos. Ter minha filha em meus braços, ver o sorriso, não há nada melhor. Não me canso de olhar, de brincar, de babar mesmo. E lá fomos nós 3 no horário de almoço para o shopping, comer no Beluga. Minha filha mais parecia uma boneca e no shopping todos olhavam para ela. Acabou que ficou dormindo, no carrinho, enquanto almoçávamos. Ainda, na saída, elogiei a entrada (feijão amigo) para o gerente e ele pediu que eu preenchesse uma pesquisa de satisfação. Ao comentar que fazíamos 7 anos de casamento acabamos ganhando uma sobremesa. Nada como um cliente simpático e uma gerente que sabe agradar. Minha filha já começou a trazer sorte.  Acabamos ficando no shopping até meus sogros chegarem. Minha filha já tem umas vontades. Odeia ficar parada, gosta de olhar tudo e não liga para barulho. Acabei ficando com ela bastante tempo no colo. Em casa quando fui dormir senti dores no tornozelo.

Dia 06, terça, acabei fazendo um rocambole de carne-moída no almoço. Meus cumpadres Diogo e Thayane, junto de minha afilhada, vieram visitar Maria Tereza a tarde. No meio da visita deles uma amiga nossa (Diana) que está grávida também veio. A noite acabei fazendo uma torta de alho-poró que comprei na feirinha de sábado, aqui perto de casa. Eu nunca havia mexido com alho-poró, mas nada que a internet não resolvesse. Mais um sucesso, ficou bom demais! Acabei levando um pedaço da torta para a grávida. Não poderia correr risco de minha filha ficar com cara de alho. Com grávida não se brinca, rs rs rs

Hoje (ontem), dia 08, fomos com nossa bebê em outro pediatra, em Caxias. A consulta estava marcada para as 8:30 e de fato fomos atendidos na hora. Uma figura o médico. Idoso, estilo bonachão, mas super simpático, to tipo conta história e dá dicas para os pais. Alguns dados sobre nossa Maria Tereza : ela está com 60cm e pesando 5.550kg. Demos uma pesquisada e vimos que isso equivale a um bebê de 3 meses. Eu fico brincando com minha esposa dizendo que nossa filha vai ser grande igual ao pai e estou vendo que vai ser mesmo. Uma coisa que não vou esquecer (e nem dá) foi a mensagem que ele nos passou, colocando na receita: CALMA ! Desse jeito mesmo, em maiúscula , para nunca esquecermos.  E é desse jeito mesmo. Nossas vidas nunca mais serão as mesmas e eu estou adorando essa ideia.  É bom demais ser papai !

Vou parando por aqui, meus olhos já estão pesados. Obrigado pela visita!




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